domingo, 20 de fevereiro de 2011

A vitamina B5, mais uma pertencente ao complexo B, é também conhecida como ácido pantotênico e é indispensável no processo de metabolismo celular, uma vez que, sob a forma de coenzima A (CoA), participa de diversas reações que ocorrem nas células.

Vitamina B5

Descrição
A vitamina B5, mais uma pertencente ao complexo B, é também conhecida como ácido pantotênico e é indispensável no processo de metabolismo celular, uma vez que, sob a forma de coenzima A (CoA), participa de diversas reações que ocorrem nas células.
Participa também do processo de síntese de gorduras, colesterol, hormônios, neurotransmissor e melatonina.
Outros papéis que a vitamina B5 ocupa em nosso organismo são:
  • Auxilia no processo imunológico, uma vez que participa da formação de anticorpos;
  • Auxilia no metabolismo de proteínas, açúcares e gorduras;
  • Da mesma forma que participa da síntese dos lipídeos, participa também da conversão destes, dos carboidrados e proteínas em energia;
  • Ajuda no controle da capacidade de resposta de um organismo a situações estressantes.
Conseqüências da Deficiência
  • Insônia ou sonolência;
  • Doenças neurológicas;
  • Cãibras;
  • Baixa produção de anticorpos;
  • Fadiga;
  • Sensação de ardor nos pés;
  • Náuseas, dores e cólicas abdominais.
Causas da Deficiência
Por se tratar de uma vitamina encontrada em grande parte dos alimentos e exigir uma quantidade bem reduzida consumida diariamente, a deficiência de vitamina B5 ocorre raramente, geralmente ligada a casos de extrema desnutrição.
Conseqüências do Excesso
Assim como as outras vitaminas do complexo B, a vitamina B5 é hidrossolúvel, o que facilita sua excreção pelas vias urinárias.
Desta forma, a ocorrência de excesso em nosso organismo é muito rara e mesmo assim ainda não foi diagnosticado um nível de toxicidade pelo consumo excessivo.
Alimentos Ricos em Vitamina B5
A vitamina B5 está presente em praticamente todas as células, logo pode ser encontrada em todos os alimentos de origem animal e vegetal. Algumas das principais fontes de vitamina B5 são:
  • De origem animal:
    • Fígado e rim;
    • Carne de frango ou bovina;
    • Gema de ovo;
    • Leite e derivados;
  • De origem vegeral:
    • Brócolis;
    • Batata doce;
    • Melaço;
    • Abacate;
    • Lentilha.
Leite e seus derivados são importantes fontes de vitamina B5
Leite e derivado são
fontes de vitamina B5
Cuidados e Recomendações
Segundo o Dietary Reference Intakes Table, Food and Nutrition Board (2002), é recomendado um consumo diário:
  • Para lactentes (de 0 a 12 meses) – por volta de 1.8 mg;
  • Para crianças (de 1 a 13 anos) – entre 2 e 3 mg;
  • Para adultos – por volta de 5 mg;
  • Para gestantes e mulheres na fase de lactação (amamentação) – entre 6 e 7 mg.
Referências Bibliográficas
Se você se interessou pelo assunto, pode buscar outras informações no seguinte material (tido como referência para este artigo) bem como nas referências dos mesmos:
WIKIPEDIA, Vitamina B5, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_B5
EMEDIX, Vitamina B5 – Ácido Pantotênico, disponível em http://www.emedix.com.br/vit/vit021_1f_vitaminab5.php
MINHA VIDA, Nutrientes – Vitamina B5, disponível em http://www.minhavida.com.br/Alimentacao/Guia-de-alimentacao/Nutrientes/Vitamina-B5.htm


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Coquetel de vitamina B - ÀCIDO FÓLICO, VITAMINA B6 e B12 - pode 'retardar' Alzheimer

Coquetel de vitamina B pode 'retardar' Alzheimer, diz estudo

Um novo estudo britânico sugere que altas doses de vitaminas B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.
O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da debilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência.
Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer.
De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.


Declínio mental

A pesquisa, britânico publicado na revista especializada Public Library of Science One , avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debilidade cognitiva leve.
A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado “normal” no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.

Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ÁCIDO FÓLICO, VITAMINA B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo.
Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes.

O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano. O cérebro das pessoas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano.
A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento.
Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fosse equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva.


‘Protegendo o cérebro’

Algumas VITAMINAS B – ÀCIDO FÓLICO, VITAMINA B6 e B12 – controlam os níveis da substância conhecida com HOMOCISTEÍNA no sangue.

Altos níveis de HOMOCISTEÍNA são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer.
Os autores do estudo sugerem que os efeitos da VITAMINA B sobre os níveis de HOMOCISTEÍNA ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro.

Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam.

“É um efeito maior do que o previsto”, disse ele.
“Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do cérebro – estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Alzheimer.”
Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.
As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras.
Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.