domingo, 22 de dezembro de 2013

'Fórmula da juventude' reverte envelhecimento em animais

Por BBC Brasil |
Cientistas de Harvard conseguem processo equivalente a tornar músculo de pessoa de 60 anos em um de 20 anos
 
BBC

Cientistas dos EUA disseram ter conseguido reverter o processo de envelhecimento em estudos com animais. Eles usaram um produto químico para rejuvenescer músculos em ratos, em um processo que disseram ser equivalente a transformar um músculo de uma pessoa de 60 anos em um de uma de 20 anos. A força do músculo, porém, não foi recuperada.
Conheça a home do Último Segundo
Getty Images
Visitantes idosos dançam em feira em Hamburgo, Alemanha (3/5/2012)
Agosto: Cientista israelense desenvolve 'hormônio da juventude' para plantas
O estudo, publicado na revista Cell, identificou um mecanismo totalmente novo de envelhecimento e, em seguida, o reverteu. Outros pesquisadores afirmaram que se tratava de uma "descoberta animadora".
O envelhecimento é considerado uma via de mão única, mas agora pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard demonstraram que alguns aspectos podem ser revertidos.
A pesquisa teve como foco uma substância química chamada NAD, cujos níveis caem naturalmente com a idade em todas as células do corpo.
Experimentos mostraram que aumentar os níveis de NAD, dando a camundongos uma substância química que eles naturalmente convertem em NAD, poderia reverter os efeitos do tempo.
Experimento: Traje permite sentir efeitos de idade avançada sobre o corpo
Uma semana depois da aplicação da medicação em ratos de dois anos, seus músculos se tornaram semelhantes aos de um ratinho de seis meses em termos de função mitocondrial, perda de massa muscular, inflamação e resistência à insulina.
A doutora Ana Gomes, do Departamento de Genética da Escola Médica de Harvard, disse: "Nós acreditamos que esta é uma descoberta muito importante."
Ela argumenta que a força muscular poderia retornar com um tratamento mais longo.

'Envelhecimento agradável'
No entanto, o método não representa uma "cura" para o envelhecimento. Outros aspectos, como encurtamento dos telômeros (que formam a estrutura das sequências genéticas) ou danos ao DNA não podem ser revertidos.
Gomes disse à BBC: "O envelhecimento é multifatorial, não se trata de um componente único a ser corrigido, por isso é difícil de atingir a coisa toda."
O grupo de pesquisa pretende começar os testes clínicos em 2015. Gomes afirmou que terapias em humanos são uma perspectiva distante. "Pelo que sabemos até agora não acho que teremos de tomar (a droga) desde os 20 anos de idade até nossa morte."
"Parece que nós podemos começar quando já somos mais velhos, mas não muito velhos a ponto de já estarmos danificados. Se começarmos aos 40, provavelmente teremos um envelhecimento muito mais agradável - mas temos de fazer testes clínicos", disse.
Para o professor Tim Spector, do Kings College de Londres, a descoberta "é intrigante e emocionante". "No entanto, é um caminho longo e difícil para que experiências com ratos mostrem efeitos de antienvelhecimento em seres humanos sem efeitos colaterais."
O doutor Ali Tavassoli, da Universidade de Southampton, argumentou: "É importante notar que não foi observada qualquer alteração no próprio rato com o um todo.
"Isso pode acontecer por duas razões. Ou eles precisam ser tratados por mais tempo para que as mudanças que ocorrem nas células afetem todo o organismo ou, alternativamente, as alterações bioquímicas por si só não são suficientes para reverter as mudanças físicas associadas ao envelhecimento."
"Mais experimentos são necessários para verificar qual desses casos é o verdadeiro."


Leia tudo sobre: camundongoenvelhecimentoharvard

sábado, 21 de dezembro de 2013

Produtos que contém mais Niacina

Clique aqui e veja os produtos que não contém Niacina


Frango peito sem pele grelhado
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Farinha de arroz enriquecida
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Cereais mingau milho infantil
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Mingau tradicional pó
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Frango peito com pele assado
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Porco lombo cru
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
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Frango inteiro sem pele cozido
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Salame
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TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
Porco lombo assado
Porco lombo assado
TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
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Carne bovina fígado grelhado
Carne bovina fígado grelhado
TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos
ingredientes:
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

NAD – Nicotinamida, adenina-dinucleotídeo: ácido nicotínico, vitamina PP ou niacina

NAD – Nicotinamida-adenina-dinucleotídeo; nicotinamida é uma amida (CONH2) do ácido nicotínico, também conhecida como vitamina PP ou niacina. O NAD é dotado da capacidade de transportar elétrons e prótons.

 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pêssego contém grande quantidade de niacina, uma das vitaminas do complexo B, além de vitamina C e sais minerais como o ferro

Pêssego

Ferro e vitaminas para o corpo.

O pêssego é uma fruta conhecida e cultivada pelo Homem há mais de 2 mil anos. Relatos mostram que já era apreciada na China Antiga, de onde se espalhou pelo restante do mundo. No Brasil, foi trazida por volta de 1532 por Martim Afonso de Souza, comandante de uma das primeiras expedições portuguesas de colonização.

Possui nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo. Nesta fruta , encontramos grande quantidade de niacina, uma das vitaminas do complexo B, que tem por função evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso. Também encontramos vitamina C e sais minerais como o ferro.

O ferro é um componente que garante a saúde do sangue em nosso organismo. Por essas características, é uma fruta indicada para prevenir e ajudar quem tem hemofilia, pois impede as hemorragias. Protege o fígado e os pulmões também. E é boa para dietas: 100 gramas de pêssego tem apenas 43 calorias.

Quando for comprar, prefira os de casca firme, mas não dura. Para melhor conservação, eles devem ser guardados na geladeira por até duas semanas. Mas, atenção: os pêssegos só devem ser lavados pouco antes de serem servidos. Os que estiverem muito maduros ou com algumas manchas, devem ser aproveitados rapidamente.


Mais Artigos:
 


domingo, 15 de dezembro de 2013

O mal de Alzheimer e a vitamina B1

ANDRÉA GALANTE
colunista da Folha Online

Responsáveis por vários processos metabólicos no organismo, os minerais e as vitaminas exercem papéis fundamentais em várias patologias. A tiamina, conhecida também como vitamina B1, é co-fator essencial de importantes enzimas envolvidas no metabolismo cerebral, ou melhor, auxilia no funcionamento do sistema nervoso

Algumas pesquisas indicam que indivíduos portadores de mal de Alzheimer têm diminuição nos níveis dessas enzimas e apresentam deficiência plasmática. A recomendação de B1 para indivíduos adultos saudáveis é de 1,2mg, mas pode mudar em casos de doenças. No caso do Alzheimer alguns estudos demonstram que a suplementação de 3 g a 8 g diariamente pode ser benéfica .

A niacinamida (B3), o ácido fólico, a vitamina B12 e o magnésio também devem fazer parte do cardápio, principalmente para quem tem a doença. Veja as principais fontes e procure acrescentar esses alimentos no cardápio diário:

- Fontes de B1: levedo de cerveja, grãos de cereais integrais, aveia, amendoim, carnes, leite
- Fontes de B3: fígado, carne magra, trigo integral, levedo de cerveja, frango, tâmara, ameixa
- Fontes de ácido fólico: folhas verde escuro, cenoura, gema de ovo, melão, abacate, abóbora, trigo integral
- Fonte de vitamina B12: fígado, carnes bovina, ovos
- Fontes de magnésio: chocolate, aveia, cereais integrais e frutas secas (como o damasco)

Só use suplementos nutricionais com indicação do nutricionista ou médico!

Boa semana!

Andrea Galante é mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras.

E-mail:
andrea.galante@uol.com.br

sábado, 7 de dezembro de 2013

Niacina Tratamento de Alzheimer

A niacina é utilizada no tratamento da doença de deficiência de vitamina pelagra, que sofre de demência, como um dos seus sintomas.

Agora, a investigação tem mostrado uma ingestão diária de niacina pode prevenir ou tratar a doença de Alzheimer. A niacina pode ser feita no alimento ou como um suplemento dietético. Niacina

A niacina suplemento dietético, vulgarmente conhecido como ácido B-3 nicotínico ou vitamina, tem sido utilizado há muitos anos no tratamento da pelagra. Os sintomas da pelagra incluem diarréia, dermatite e demência. A niacina é usado em suplementos ambos farmacêuticos e dietéticos como um agente de redução do colesterol e como um forte antioxidante para o cérebro.
Do Rush Instituto

Por mais de cinco anos, de Chicago Instituto corrida de Saúde Envelhecimento estudou 3.718 homens e mulheres com idade superior a 65 anos, olhando para os efeitos de dietas ricas em niacina na prevenção da demência. O estudo comparou pessoas que comem uma dieta rica em niacina e tomar um suplemento dietético de niacina em doses que variam de 45mg ao dia e 17 mg ao dia. As pessoas com uma ingestão diária de niacina suplementar de 22.4mg foram 80 perent menos propensos a sofrer de Alzheimer do que os grupos com uma ingestão diária menor.
Tratamento

A niacina é usado no tratamento da doença de Alzheimer, tanto a dieta do paciente e, como um suplemento dietético. Como doentes de Alzheimer são frequentemente desnutridas e sofrem de deficiências de vitaminas, a introdução de uma dieta rica em proteínas e suplementos de vitamina B é vital não apenas para o tratamento da doença de Alzheimer, mas para um retorno à saúde física. A adição de alimentos como carnes magras, leite, amendoim, vegetais de folhas verdes, cereais integrais ou enriquecidos, levedura seca de cerveja e café aumentar a ingestão de niacina e aumentar a ingestão de proteína vital para a recuperação. Quando o corpo não consegue produzir ou tomar bastante vitamina B-3 através de dieta, a niacina suplemento de recuperação aids. A ingestão atualmente recomendada de niacina para os homens é 16 mg por dia e para as mulheres, 14mg. O estudo do Rush Institute descobriu que os benefícios para as doenças relacionadas com a demência começou quando uma dieta rica em niacina foi complementada com um suplemento de niacina administrada por via oral, pelo menos, 17 mg por dia.

sábado, 9 de novembro de 2013

Vitamina C e beta-caroteno combatem Alzheimer...



Poderia a ingestão de vitamina C e beta-caroteno ajudar a proteger as pessoas da demência, incluindo doenças como Parkinson ou Alzheimer?
Uma nova pesquisa realizada na Alemanha sugere que a resposta é positiva.
Gabriele Nagel e seus colegas da Universidade de Ulm estavam estudando o efeito dos antioxidantes sobre o surgimento da doença de Alzheimer.
Os resultados indicam que é possível influenciar o desenvolvimento desta doença neurológica através da utilização de suplementos de antioxidantes, ou mesmo com uma mudança saudável na dieta.
Os pesquisadores avaliaram 74 pacientes com Alzheimer e 158 indivíduos saudáveis como controle, os dois grupos com idades entre 65 e 90 anos.
Eles descobriram que a concentração sérica dos antioxidantes vitamina C e beta-caroteno é muito mais baixa em pacientes com demência leve do que em pessoas saudáveis - os participantes dos dois grupos foram pareados por sexo e por idade.
O grupo afirma que o estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento da doença de Alzheimer - o estresse oxidativo restringe a aproveitamento do oxigênio pelo corpo.
Por isso eles levantaram a hipótese de que os antioxidantes poderiam proteger o organismo contra a neurodegeneração.
Os cientistas analisaram os níveis séricos de vitamina C, vitamina E, beta-caroteno, licopeno e coenzima Q10 no sangue dos voluntários.
Eles relatam que a concentração de vitamina C e beta-caroteno no soro dos pacientes com Alzheimer foi muito mais baixa do que no sangue dos participantes de controle.
Nenhuma diferença foi observada entre os grupos em relação aos outros antioxidantes (vitamina E, licopeno e coenzima Q10).
O grupo salienta que o armazenamento e o preparo dos alimentos, além de elementos de estresse na vida dos pacientes, podem ter afetado os resultados.
"Estudos longitudinais com mais participantes serão necessários para confirmar o resultado de que a vitamina C e beta-caroteno podem prevenir o aparecimento e o desenvolvimento da doença de Alzheimer," disse a Dr. Nagel.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pílula diária de vitamina B e ácido

fólico pode adiar Alzheimer


Publicado:
Atualizado:

LONDRES - Uma pílula diária com altas doses de vitamina B e ácido fólico pode retardar em até 70% o início da perda de memória na velhice e até proteger contra o Alzheimer, segundo pesquisadores da Universidade de Oxford.
Segundo Celeste de Jager, que coordenou o estudo, "pessoas de meia idade deveriam começar pensar em seus níveis de vitamina". O novo tratamento mira em um componente da corrente sanguínea chamado homocisteína, que é produzido naturalmente pelo corpo mas atinge níveis mais altos na velhice - danificando o revestimento dos vasos sanguíneos e levando ao encolhimento do cérebro, causando um aumento do risco de Alzheimer, bem como acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.
Os pesquisadores recrutaram 270 pessoas de 70 anos ou mais que sofriam de lapsos de memória. Metade tomou o composto de vitamina B6, B12 e ácido fólico e outra metade tomou placebo. Em vários momentos do estudo os pacientes tiveram que fazer um teste de memória com uma lista de 12 palavras que deveriam ser gravadas e lembradas 20 minutos depois.
Depois do primeiro ano, aqueles com altos níveis de homocisteína tinham 70% mais chances de dar respostas corretas que os demais. Exames de imagem nos cérebros dos pacientes mostraram que as vitaminas reduziram o encolhimento cerebral em 30% em média, aumentando para 50% em pacientes com altos níveis de homocisteína.
Uma pesquisa nacional para estabelecer se a descoberta pode de fato retardar o quadro da doença e outras formas de demência deve começar no próximo ano.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/pilula-diaria-de-vitamina-e-acido-folico-pode-adiar-alzheimer-2698555#ixzz2h5epneKO
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domingo, 29 de setembro de 2013

Niacina Tratamento de Alzheimer

A niacina é utilizada no tratamento da doença de deficiência de vitamina pelagra, que sofre de demência, como um dos seus sintomas.

Agora, a investigação tem mostrado uma ingestão diária de niacina pode prevenir ou tratar a doença de Alzheimer. A niacina pode ser feita no alimento ou como um suplemento dietético. Niacina

A niacina suplemento dietético, vulgarmente conhecido como ácido B-3 nicotínico ou vitamina, tem sido utilizado há muitos anos no tratamento da pelagra. Os sintomas da pelagra incluem diarréia, dermatite e demência. A niacina é usado em suplementos ambos farmacêuticos e dietéticos como um agente de redução do colesterol e como um forte antioxidante para o cérebro.
Do Rush Instituto

Por mais de cinco anos, de Chicago Instituto corrida de Saúde Envelhecimento estudou 3.718 homens e mulheres com idade superior a 65 anos, olhando para os efeitos de dietas ricas em niacina na prevenção da demência. O estudo comparou pessoas que comem uma dieta rica em niacina e tomar um suplemento dietético de niacina em doses que variam de 45mg ao dia e 17 mg ao dia. As pessoas com uma ingestão diária de niacina suplementar de 22.4mg foram 80 perent menos propensos a sofrer de Alzheimer do que os grupos com uma ingestão diária menor.
Tratamento

A niacina é usado no tratamento da doença de Alzheimer, tanto a dieta do paciente e, como um suplemento dietético. Como doentes de Alzheimer são frequentemente desnutridas e sofrem de deficiências de vitaminas, a introdução de uma dieta rica em proteínas e suplementos de vitamina B é vital não apenas para o tratamento da doença de Alzheimer, mas para um retorno à saúde física. A adição de alimentos como carnes magras, leite, amendoim, vegetais de folhas verdes, cereais integrais ou enriquecidos, levedura seca de cerveja e café aumentar a ingestão de niacina e aumentar a ingestão de proteína vital para a recuperação. Quando o corpo não consegue produzir ou tomar bastante vitamina B-3 através de dieta, a niacina suplemento de recuperação aids. A ingestão atualmente recomendada de niacina para os homens é 16 mg por dia e para as mulheres, 14mg. O estudo do Rush Institute descobriu que os benefícios para as doenças relacionadas com a demência começou quando uma dieta rica em niacina foi complementada com um suplemento de niacina administrada por via oral, pelo menos, 17 mg por dia.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

DOENÇA DE ALZHEIMER E
VITAMINA E
¹
.
FLORES, Priscila Trindade
2
; SOUZA, Juliana², BLASI, Tereza Cristina³, BLÜMKE,
Adriane Cervi³
.
¹ Trabalho elaborado no grupo de Assistência Multidisciplinar Integral aos Cuidadores dos Portadores
da Doença de Alzheimer
-
AMICA da UNIFRA
² Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano;
Santa Maria,
RS, Brasil.
3
Professora orientadora, Curso de nutrição do Centro Universitário Franciscano; Santa Maria, RS,
Brasil.
Email:
prika_73@hotmail.com
; juliana.nutrição2010@hotmail.com
,a
RESUMO
Estudos demonstram que o estresse oxidativo pode contribuir para o processo patológico da
doença de Alzheimer. Nesse contexto a vitamina E que é um composto nutricional que funciona como
u
m antioxidante tem sido de grande interesse na utilização para o tratamento dessa desordem. Assim
esta revisão tem por objetivo avaliar os possíveis papéis da vitamina E, na prevenção ou tratamento
da Doença de Alzheimer. O presente trabalho baseia
-
se em
u
ma
revisão bibliográfica de artigos
científicos nas bases de dados eletrônicas.
Alguns estudos sugerem,
que o consumo de vitamina E
tem se relacionado com benefícios e
m pacientes com Alzheimer, como
redução do desenvolvimento
da doença de Alzheimer
e melho
r desempenho cognitivo,
porém não foram unanimes verificando a
necessidade de mais estudos com essa vitamina.
Palavras Chaves
: vitamina E; Doença de Alzheimer; tocoferol; nutrição, antioxidantes.
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno
em todos os países do mundo.
Estima
-
se que, considerando a população mundial, o número de pessoas com 60 anos ou
mais irá crescer mais de 300% nos próximos 50 anos, indo de 606 milhões em 2000 para
quase dois bilhões em 2050. Uma decorrência do processo d
e envelhecimento populacional
é o aumento significativo na
prevalência de doenças crônicas degenerativas
. Dentre elas,
destacam
-
se as demências, sendo a mais comum a Doença de Alzheimer (DA)
(SCAZUFCA et al., 2002).
A doença de Alzheimer se caracteriza pri
ncipalmente por quadro demencial
progressivo com comprometimento inicial da memória para fatos recentes. Em seguida, há
deterioração das funções cognitivas com apraxias construtivas, agnosias e distúrbios
2
afásicos
.
Evidencia
-
se que
o estresse oxidativo
e o acúmulo de radicais livres estejam
envolvidos na fisiopatologia da doença devido à peroxidação lipídica excessiva, que pode
acelerar a degeneração neuronal
(
FACU
RE
; CASTRO
; MENEZES
,
1993)
.
O tratamento farmacológico da doença é muito limitado, reduz
indo
-
se praticamente à
minoração dos sintomas passíveis de serem abordados medicamente, o que é comum
a
todas as formas de demência
(
PINTO et al.,2005
)
Além disso, os mecanismos de combate aos radicais li
vres podem estar alterados na
doença
. Relata
-
se
na literatura
que
h
á
concentr
ação elevada de enzimas antioxidantes em
algumas regiões do cér
ebro de pacientes com DA
, quando comparados com indivíduos do
grupo controle, sugerindo uma resposta enzimática compe
nsatória após o dano oxidativo
(
GRUNDMAN
, 2000)
.
Nesse contexto a vitamina E
que é um composto nutricional que funciona como um
antioxidante responsável pela varredura de radicais livres no organismo, tem sido de grande
interesse na utilização para o tratamento dessa
desordem
(
TABET, BIRKS, GRIMLEY,
2008)
.
Em
sua forma ativa
α
-
tocoferol, é
encontrado em lipoproteínas e
membranas,
atuando no bloqueio da reação em cadeia da peroxidação lipídica, através do sequestro do
radical peroxila (SOUSA et al., 2007).
Assim esta revisão tem por objetivo avaliar os possíve
is efeitos da vitamina E, na
prevenção ou tratamento da Doença de Alzheimer.
2. METODOLOGIA
O presente trabalho baseia
-
se em
uma
revisão bibliográfica de artigos científicos nas
bases de dados eletrônicas Scielo
(
Scientific Electronic Library Online
),
LILACS (Literatura
Latino
-
Americana e do Cari
be em Ciências da Saúde) e BVS (biblioteca virtual da saúde).
A busca foi realizada no mês de agosto de 2012. A seleção dos descritores utilizados
no processo de revisão foi efetuada mediante consulta ao DECs Mech (descritores de
assunto em ciências da sa
úde da BIREME). Nas buscas, os seguintes descritores: vitamina
E, Doença de Alzheimer, tocoferol; nutrição; antioxidantes. As associações foram vitamina E
e Doença de Alzheimer, tocoferol e Doença de Alzheimer, nutrição e Doença de Alzheimer,
antioxidantes
e Doença de Alzheimer
.
Os critérios de inclusão foram artigos originais ou de revisão
dos
últimos
dez anos de
publicaç
ão
, artigos de livre acesso e disponíveis na integra, na língua portuguesa, inglesa,
espanhola e italiana. Os critérios de exclusão foram teses, monografias, estudos com
po
rtadores de outras patologias além de Alzheimer e outros idiomas estrangeiros.
3
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
F
oram identificadas
oito
publicações que preencheram a todos os crité
rios de
inclusão. Os artigos for
am publicados no período de 200
2
a 201
0
.
O estudo de
Gackowski et al. (2008), a
nalisou
os danos causados pelo estresse
oxidativo e os níveis de antioxidantes no sangue dos indivíduos com doe
nça de Alzheimer e
doença vascular e pacientes controle. Percebeu
-
se que o estresse oxidativo é um fator
importante na patogênese da doença, sendo provável que o tratamento destes pacientes
com antioxidantes pode retardar a progressão da doença.
No estudo de
Morris et al (2002),
realizado com 2.889
pessoas
, com idades entre 65
a 102 anos,
foi realizado
um questionário de frequência alimentar
onde
verificou
-
se que a
ingestão de vitamina E, a partir de alimentos ou suplementos, está associado
ao
baixo
risco
de declínio cognitivo.
Na pesquisa de Felice et al. (2010) foi investigado a associação entre os níveis
plasmáticos de oito tipos diferentes de vitamina E, e a incidência da doença de Alzheimer
(DA). A amostra constituída de 232 indivíduos com 80 an
os ou mais, onde foram
acompanhados por seis anos para detectar a incidência de DA. O estudo detectou que os
níveis plasmáticos elevados de vitamina E são associados com um risco reduzido da DA em
idade avançada. Porém este efeito neuroprotetor de vitamina
E pode ser devid
o
a uma
combinação de formas diferentes de vitamina E, e não somente alfa
-
tocoferol isolada.
Na pesquisa de Grodstein
,
Chen
,
Willett
(2003)
o objetivo foi investigar a relação de
suplementos de altas doses de antioxidantes para a cognição, com amo
stra constituída por
14.000 mulheres americanas.
Em longo prazo
os usuários de vitamina E tiveram um
desempenho significativamente melhor, concluindo que o uso de suplementos de vitamina E
específicas, pode estar relacionado com modestos benefícios cogniti
vos
.
O estudo de Cardoso
e
Cozzolino
(2009),
de
revisão bibliográfica, concluiu que a
literatura tem se mostrado inconclusiva ao relatar os benefícios da suplementação com
vitamina E, pois não estabelece as dosagens seguras e
eficazes. Os autores sugerem que
essa medida não deva ser recomendada com o propósito de prevenir ou tratar a Doença de
Alzheimer.
Tabet, Birks, Grimley (2008) tiveram por objetivo examinar os efeitos da vitamina E
como tratamento para as pessoas com a DA
atr
avés de uma revisão sistemática
,
ap
ós
a
busca de artigos
a
penas um estudo
identificado que preenche
u a
todos os
critérios de
inclusão
dos autores
. Porém,
estes
detectaram que
o
estudo
foi limitado a pacientes com
doença moderada,
e
tamb
ém considerou seus
resultados
de
difícil
interpreta
ç
ão
.
Assim
c
oncluíram
que não houve evidências suficientes sobre a eficácia da vitamina E no
4
tratamento da DA, mostrando a necessidade de novos estudos para justificar o possível
beneficio dessa vitamina.
No estudo de revisão de Engelhardt et al. (2005),
encontrou
três
estudos dos quais
u
m estudo de c
orte prospectivo populacional
que
demonstrou redução do risco de DA pela
ingestão alimentar de vitamina E.
Em outro estudo de meta análise conclui que d
oses
superiores a 400UI/dia devem ser evitadas até que novas evidências de eficácia sejam
documentadas, baseadas em ensaios clínicos adequadamente conduzidos devido ao risco
maior de mortalidade decorrente de doses elevadas desta vitamina em comparação a d
oses
mais baixas no grupo controle.
P
or
ém
encontrou apenas
um estudo
que considerou de
m
etodologia aceitável
,
o qual
mostrou benefício com uso de dose elevada (2000 UI/dia
) de
vitamina E.
Luchsinger et al. (2003) desenvolveu pesquisa com 980 idosos americanos de 65
anos ou mais de idade, que foram acompanhados por 4 anos com objetivo de
determinar se
a ingestão de vitaminas antioxidantes diminui o risco
de DA através de questionários de
frequência alimentar. Percebeu
-
se que nem a ingestão dietética suplementar, nem total de
vitaminas E, foi associada a uma diminuição do risco de DA no presente estudo.
4. CONCLUS
ÃO
Alguns estudos demostram que a vitamina
E tem provável efeito
de
retardar a
progressão da doe
nça, diminuir o risco de desenvolvimento
, além de
benefícios no
desempenho cognitivo. Porém
,
esses resul
tados não foram unanimes entre as pesquisas
,
além d
isso, os estudos não estabeleceram
as dosagens s
eguras dessa vitam
ina, sugerindo
que novas pesquisas
deva
m ser feita
s antes de recomendar a vitamina E para prevenção ou
tratamento da doença
. De qualquer forma, sabe
-
se d
a importância desta vitamina
para a
saúde do organismo e
prevenção d
e doenças crônica
s não transmissíveis.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO, B. R.; COZZOLINO, S. M. F. Oxidative stress in Alzheimer’s disease: the role of
vitamins C and E.
Revista da Socieda
de Brasileira de Alimentação e
Nutrição
, v. 34, n.
3, p. 249
-
259, 2009.
ENGELHARDT
,
E
et al
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Tratamento Da Doença De Alzheimer
-
Recomendações e
suges
tões do Departamento Científico
de Neurologia C
ognitiva e do Envelhecimento da
Academia Brasileira de Neurologia
.
Arq
uivos
Neuro
-
psiquiatr
ia
,
v
.
63
, n.
4
, p
.
1104
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1112
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2005
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tempo de doença e seu estadiamento.
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di malattia di
Alzheimer in età av
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58, p.131
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140
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2010.
GACKOWSKI, D. et al. Oxidative stress and oxidative DNA damage is characteristic for
mixed Alzheimer disease/vascular dementia.
Journal of the Neurological Sciences
.
v. 266,
n. 1
-
2, p. 5
7
-
62, 2008.
GRODSTEIN,
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;
CHEN J
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;
WILLETT
,
W
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dose antioxidant supplements and
cognitive function in community
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dwelling elderly women.
The American Journal of Clinical
Nutrition
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v. 77,
n.4,
p. 975
984, 2003.
GRUNDMAN, M. Vitamin e Alzheimer disease: the basis for aditional clinical trials.
Am J
Clin n
utricion
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v. 71
, n.2
, p
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-
636,
2000
.
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