domingo, 9 de fevereiro de 2014

O mal de Alzheimer e a vitamina B1

ANDRÉA GALANTE
colunista da Folha Online

Responsáveis por vários processos metabólicos no organismo, os minerais e as vitaminas exercem papéis fundamentais em várias patologias. A tiamina, conhecida também como vitamina B1, é co-fator essencial de importantes enzimas envolvidas no metabolismo cerebral, ou melhor, auxilia no funcionamento do sistema nervoso 

Algumas pesquisas indicam que indivíduos portadores de mal de Alzheimer têm diminuição nos níveis dessas enzimas e apresentam deficiência plasmática. A recomendação de B1 para indivíduos adultos saudáveis é de 1,2mg, mas pode mudar em casos de doenças. No caso do Alzheimer alguns estudos demonstram que a suplementação de 3 g a 8 g diariamente pode ser benéfica .

A niacinamida (B3), o ácido fólico, a vitamina B12 e o magnésio também devem fazer parte do cardápio, principalmente para quem tem a doença. Veja as principais fontes e procure acrescentar esses alimentos no cardápio diário:

- Fontes de B1: levedo de cerveja, grãos de cereais integrais, aveia, amendoim, carnes, leite
- Fontes de B3: fígado, carne magra, trigo integral, levedo de cerveja, frango, tâmara, ameixa
- Fontes de ácido fólico: folhas verde escuro, cenoura, gema de ovo, melão, abacate, abóbora, trigo integral
- Fonte de vitamina B12: fígado, carnes bovina, ovos
- Fontes de magnésio: chocolate, aveia, cereais integrais e frutas secas (como o damasco)

Só use suplementos nutricionais com indicação do nutricionista ou médico!

Boa semana!

Andrea Galante é mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras.

E-mail: 
andrea.galante@uol.com.br

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