Fonte: American Journal of Geriatric Psychiatry, 25/03/03 | |
No estudo piloto publicado na edição de março/abril da American Journal of Geriatric Psychiatry, os pesquisadores da Georgetown, conduzidos por Paul S. Aisen, M.D., professor de neurologia, descobriram que altas doses de vitaminas reduzem os níveis do aminoácido homocisteína nos indivíduos com a doença de Alzheimer.
"Indivíduos com a doença de Alzheimer têm níveis mais altos de homocisteína do que as pessoas de idade similar que não têm a doença," disse Dr. Aisen. "Em nosso estudo sobre vitaminas, nós demonstramos que nós somos capazes de reduzir os níveis de homocisteína usando uma dieta baseada em vitaminas que não só é segura, como também é barata.
Agora nós estamos conduzindo um teste terapêutico para determinar se o uso das vitaminas ácido fólico, B12 e B6 para diminuir o nível de homocisteína tem impacto favorável sobre o progresso da doença."
O estudo sobre vitaminas, conhecido como Vital (VITaminas para retardar a doença de Alzheimer), financiado pelo National Institute on Anging, começou a recrutar pessoas pelo país. 400 indivíduos com a doença de Alzheimer em estágio inicial a moderado receberão aleatoriamente vitaminas e placebos.
Uma avaliação da função cognitiva - memória, pensamento e linguagem - será feita para determinar o progresso da doença durante os 18 meses. Dr. Aisen vê a recente publicação do estudo piloto como o primeiro passo no desenvolvimento de um importante caminho retardar o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Mas ele avisa, "Nós não estamos sugerindo que as pessoas saiam e tomem altas doses dessas vitaminas. Há possíveis aspectos negativos, incluindo dano ao nervo periférico. O teste terapêutico mostrará se altas doses de ácido fólico, B12 e B6 podem com certeza reduzir o progresso da doença de Alzheimer e se tornar uma importante terapia para essa devastadora doença que afeta 4 milhões de americanos.
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