quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Biotina (Por Débora Carvalho Meldau)

biotina recebe também o nome de vitamina Hvitamina B7 ou vitamina B8 e faz parte das vitaminas do complexo B. Foi isolada pela primeira vez no ano de 1936 e, sintetiza no ano de 1943, levando, aproximadamente, 40 anos para ser reconhecida como vitamina.

Molécula de Biotina (Vitamina H, Vitamina B7 ou Vitamina B8)
Pode ser encontrada: na levedura, no arroz integral, frutas,nozespólen de flores, iogurte, ovos, carne, leite, além de ser produzida por bactérias intestinais. No entanto, esta biotina produzida por essas bactérias não está disponível para ser absorvida, porque permanece ligada dentro das bactérias e sua produção ocorre distante do seu local de absorção. Ela é uma vitamina sulfurada e funciona como co-fator enzimático, no metabolismo de proteínas e carboidratos.
Age de forma direta na formação da pele e, de forma indireta, na utilização dos açúcares, amidos e proteínas.
Nos alimentos, a biotina é encontrada sob duas formas: biotina livre e biocitina (em maior quantidade). No trato gastrointestinal, esta segunda forma precisa ser quebrada por enzimas, podendo ser absorvida pelo intestino delgado, juntamente com a biotina livre dos alimentos.
Na corrente sanguínea, ela é transportada livre ou ligada às glicoproteínas do plasma. É reabsorvida no rim, sendo eliminada apenas quando este se encontra saturado.
É raro casos de deficiência de biotina, no entanto, pode ocorrer em situações de consumo prolongado e excessivo de clara de ovo crua, em indivíduos que recebem nutrição parenteral total por longo período de tempo, em pacientes com epilepsia tratados com medicamentos anticonvulsivantes, em indivíduos alcoólatras e indivíduos que sofreram desnutrição protéica severa.
Os sintomas são: dermatites, furunculose, alopecia, retardo no desenvolvimento, seborréia e eczema.
Já  no caso contrário, onde há um excessivo consumo de biotina, não há relatos conhecidos de casos de intoxicação.
Fontes:
http://emedix.uol.com.br/vit/vit022_1f_vitaminah.php
http://www.rgnutri.com.br/alimentos/vitaminas/biotina.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biotina

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Doses "cavalares" de vitamina B podem deter o mal de Alzheimer

Composto foi usado como remédio, e não apenas um suplemento alimentar
EFE
Raio X cérebroGetty Images
Pesquisa diz que grandes doses de vitamina B faz com que redução do tamanho do cérebro desacelere


Doses "cavalares" de vitaminas B podem atrasar e inclusive deter o Alzheimer em pessoas idosas, segundo estudo publicado na revista científica Public Library of Science One. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com colaboração de cientistas noruegueses, descobriu que, caso sejam tomadas grandes doses do composto diariamente, a redução do tamanho do cérebro que acontece com a idade é atrasada.
Em teste que durou dois anos e contou com a participação de 168 idosos, foi constatada uma redução de até 50% no ritmo de atrofia do cérebro, e uma média de 30%. Entretanto, os pesquisadores dizem que é necessário ser prudente e que é cedo para recomendar a ingestão desse tipo de suplemento vitamínico para os idosos. Antes, é preciso fazer novos estudos e pesar os riscos e os benefícios.
Nos testes médicos foram utilizadas doses 300 vezes superiores ao que é recomendado para a ingestão da vitamina B12 e quatro vezes os níveis recomendados de ácido fólico. Isso significa que a vitamina foi usada como um remédio, e não como um suplemento vitamínico, o que requer testes para saber se há riscos associados.
A vitamina B é encontrada de forma natural na carne e cereais integrais e contribui para crescimento e divisão das células, além de fortalecer o sistema imunológico e manter pele e a estrutura óssea saudáveis. Os pesquisadores administraram doses diárias da vitaminas B12, B6 e B9 (ácido fólico) a um grupo de 84 pessoas, enquanto outro grupo recebeu um placebo (produto com uma substância “de mentira”, sem efeito).
Depois de dois anos, os dados apontados demonstraram que os cérebros dos tinham tomado as vitaminas tinham se reduzido menos (apenas 0,76% ao ano) do que os que receberam o placebo (1,08% por ano), o que representa uma diferença de 31%. No caso dos idosos que melhor responderam ao tratamento, o ritmo de redução do cérebro diminuiu 53%.
Aproximadamente 14 milhões de europeus e 5 milhões de americanos têm problemas de memória e outras funções mentais, conhecidas como Deterioração Cognitiva Ligeira, que podem evoluir para Alzheimer. 
Segundo David Smith, do departamento de Farmacologia da Universidade de Oxford, um dos responsáveis pela pesquisa, "os resultados são espetaculares".
– Esperamos que o tratamento simples e seguro atrase o desenvolvimento da doença de Alzheimer em pessoas que sofrem ligeiros problemas de memória.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


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